30 de abr. de 2008

Conferência Geral - Uma prioridade em nossas vidas


Decida agora a fazer da conferência geral uma prioridade em sua vida. Decida ouvir com atenção e seguir os ensinamentos que são dados. Ouça ou leia os discursos mais de uma vez para melhor entender e seguir o conselho. Ao fazer estas coisas, as portas do inferno não prevalecerão contra vós, os poderes das trevas dispersar-se-ão ante você, e os céus tremerão para seu bem.”

(Paul V. Johnson, "The Blessings of General Conference," Ensign, Nov. 2005, 52)

28 de abr. de 2008

O Salvador edifica


Ao ler essa citação do discurso “A Expiação e fé” feito pelo Elder Oaks e publicado na liahona de abril de 2008 (pg.11) fiquei ponderando sobre o que eu tenho feito do meu tempo. Lembrei do apelo de meu bispo para que desliguemos a televisão e aproveitemos o tempo com a familia.

Outro dia teve um feriado na cidade onde eu trabalho e pela primeira vez eu estava em casa no horario que passava um programa que todos falavam ser muito legal. Sempre fiquei curioso pois todos falavam muito bem dele. Ao começar a assistir percebi que o legal para as pessoas não era muito legal pra mim, muito pelo contrario, fiquei espantado com o nivel das piadas e com o duplo sentido das frazes do programa. Não consegui assistir nem um bloco dele e fiquei conversando com minha esposa.

Precisamos avaliar o que assistimos, o que ouvimos e o que vemos. Muitas vezes justificamos musicas por não entendermos as letras mas no fundo sabemos que ela não é boa. Outras vezes justificamos o que assistimos dizendo que foi só uma pequena parte de um bom programa...

Essa citação me fez pensar muito sobre o valor do meu tempo. A forma como eu uso ele pode edificar ou atrapalhar a obra de Deus.

“O Presidente Brigham Young (1801–1877) deu-nos alguns conselhos práticos sobre como reconhecer Aquele que seguimos. “A diferença entre Deus e o Diabo”, disse ele, “é que Deus cria e organiza, ao passo que todo o propósito do Diabo é destruir”. Nesse contraste temos um importante exemplo da realidade da “oposição em todas as coisas” (2 Néfi 2:11).

Lembrem-se: Nosso Salvador, Jesus Cristo, sempre nos edifica e nunca nos derruba. Devemos aplicar o poder desse exemplo no uso que fazemos de nosso tempo, incluindo nossa recreação e nossas diversões. Pensem nos temas dos livros, revistas, filmes, programas de televisão e músicas que tornamos populares por meio de nosso patrocínio. Os propósitos e ações descritos nos entretenimentos que escolhemos edificam ou destroem os filhos de Deus?

Durante minha vida tenho visto uma forte tendência a substituir o que edifica e dignifica os filhos de Deus por descrições e representações deprimentes, degradantes e destrutivas. A idéia vigorosa desse exemplo é que qualquer coisa que edifique as pessoas serve à causa do Mestre, e o que quer que derrube as pessoas serve à causa do adversário. Todos os dias, com o nosso patrocínio e com nossos pensamentos e desejos, apoiamos uma causa ou outra. Isso deve lembrar-nos de nossa responsabilidade e motivar-nos a agir de maneira a contentar Aquele cujo sofrimento nos oferece a esperança e cujo exemplo deveria dar-nos orientação.”

17 de abr. de 2008

Ensinar a retidão aos jovens

Quando eu li essa historia do Presidente Kimball fiquei pensando em nossos jovens, hoje, eles são verdadeiros guerreiros, vivem batalhando pela retidão contra conversas impróprias, pornografia, modas, etc...

Penso em quão especiais são eles, mesmo as vezes parecendo preguiçosos ou ingratos, na verdade são filhos especiais de Deus que estão aprendendo a ser grandes homens e mulheres através de nosso exemplo.

Amo a juventude e acredito em seu potencial divino.

O Presidente Spencer W. Kimball contou a seguinte história:

“Alguns anos atrás, visitamos um país onde se ensinavam ideologias estranhas e se difundiam diariamente doutrinas perniciosas nas escolas e na imprensa manipulada. Todos os dias, as crianças ouviam as doutrinas, filosofias e ideais que seus professores transmitiam.

Alguém disse que ‘água mole em pedra dura, tanto bate até que fura’.

Eu tinha plena consciência disso; assim, perguntei sobre as crianças: ‘Elas conseguem manter a fé? Não acabam sucumbindo ante a constante pressão dos professores? Como vocês podem ter certeza de que elas não perderão a fé em Deus?’

A resposta foi algo como: ‘Todas as noites, tentamos reparar os danos. Ensinamos a nossos filhos a retidão para que as falsas filosofias não criem raízes. Eles estão crescendo firmes na fé e na justiça, a despeito das quase irresistíveis pressões externas’. Até mesmo as represas com rachaduras podem ser reformadas e salvas, e sacos de areia podem deter a inundação. E o ensino contínuo e reiterado da verdade, as orações constantes, a pregação do evangelho, as demonstrações de amor e o interesse demonstrado pelos pais podem salvar os filhos e mantê-los no caminho certo.” (Faith Precedes the Miracle [1972], pp. 113–114) Citado em Ensino, não há maior chamado, p6)

2 de abr. de 2008

A Entrevista

Em junho de 1965, a seguinte declaração foi feita pelo Presidente David O. Mckay no seu apartamento no Hotel Utah, a um grupo de irmãos do Departamento de Bens e Imóveis da Igreja.
Enquanto lhes explicava a importância do trabalho que realizavam, ele parou e lhes disse o seguinte: “Deixem-me assegurar-lhes, irmãos, que algum dia vocês terão uma entrevista pessoal do Sacerdócio com o próprio Salvador. Se estiverem interessados, vou dizer-lhes a ordem pela qual Ele vos responsabilizará por suas MORDOMIAS terrenas:

Primeiro: Ele pedirá um relatório sobre o seu relacionamento com sua esposa. Você tem estado ativamente engajado em fazê-la feliz assegurando-se de que as necessidades dela como individuo estão sendo satisfeitas?

Segundo: Ele pedirá um relatório sobre cada um de seus filhos. Ele não fará isso apenas como uma MORDOMIA familiar, mas irá solicitar informações sobre o seu relacionamento com cada um de seus filhos.

Terceiro: Ele vai querer saber o que você tem feito pessoalmente, com os talentos que lhes foram dados na existência pré-mortal.

Quarto: Ele vai querer um resumo de seu desempenho dos seus cargos eclesiásticos. Não estará interessado, necessariamente , quais cargos você ocupou, pois sob sua vista o mestre familiar e o presidente de missão são iguais, mas Ele solicitará um resumo de seu relacionamento com o seu próximo nos seus cargos na Igreja.

Quinto: Não estará interessado no seu trabalho profissional, mas sim se você foi honesto em todos os seus negócios.

Sexto: Ele lhe responsabilizará sobre o que você tem feito para contribuir, de uma forma positiva, para sua comunidade, Estado, País e para o mundo.

Extraído das notas pessoais de Fred. A. Backer, Diretor-Gerente do Dept. de Bens e Imóveis da Igreja.

1 de abr. de 2008

“Você quer ter razão ou quer estar casada?”

Essa historia da liahona me ensinou muito, todos temos momentos onde nosso conjuge erra ou nós erramos e nosso orgulho não permite que peçamos desculpas. Fiquei pensando quantas famílias são destruidas por esse sentimento horrível, quantas crianças choram sem o pai ou sem a mãe dentro de casa por causa disso.

Controlar nossos sentimentos, principalmente o orgulho, faz parte do nosso teste e devemos estar totalmente despojado desse tipo de sentimento para podermos chegar a presença de nosso Pai Celestial.

Essa mulher é um grande exemplo...


"Como qualquer casal, meu marido e eu tivemos algumas desavenças durante nosso casamento. Mas um incidente permanece vivo em minha mente. Não me lembro mais a razão da nossa desavença, mas paramos de nos falar, e lembro-me de sentir que aquilo tudo era culpa do meu marido. Achava que eu não havia feito nada que me levasse a pedir desculpas.

Durante o dia, fiquei esperando que meu marido pedisse desculpas. Com certeza ele veria o quanto estava errado. Deveria ser claro o quanto ele tinha ferido meus sentimentos. Senti que tinha de me defender; era uma questão de honra.

O dia se aproximava do fim e eu comecei a perceber que estava esperando em vão; então me dirigi ao Senhor em oração. Orei para que meu marido percebesse o que ele tinha feito e como aquilo estava afetando o nosso casamento. Orei para que ele fosse inspirado a se desculpar para que pudéssemos encerrar a nossa desavença. Enquanto orava, tive a forte impressão de que deveria pedir desculpas ao meu marido. Fiquei um pouco chocada com esse sentimento e imediatamente expressei, na oração, que não havia feito nada de errado e portanto não deveria ser eu a pedir desculpas. Um pensamento surgiu com força em minha mente: “Você quer ter razão ou quer estar casada?”

Enquanto ponderava essa pergunta, percebi que poderia me apegar ao meu orgulho e não desistir até que ele se desculpasse, mas quanto tempo isso levaria? Dias? Eu me sentia muito triste por não estarmos nos falando. Entendi que, mesmo que esse incidente não fosse o fim do nosso casamento, com o passar dos anos, o fato de ser sempre irredutível poderia causar sérios danos à união. Decidi que era mais importante ter um casamento feliz e amoroso do que manter meu orgulho intacto por causa de algo que mais tarde poderia parecer banal.

Fui até meu marido e pedi desculpas por tê-lo deixado triste. Ele também se desculpou e logo estávamos felizes e amorosamente unidos de novo. Desde esse incidente, houve ocasiões em que precisei me perguntar de novo: “Você quer ter razão ou quer estar casada?” Como sou grata por essa grande lição, aprendida na primeira vez em que me deparei com aquela pergunta! Ela sempre me ajuda a redirecionar minha perspectiva e colocar meu marido e meu casamento antes do meu orgulho."

("Colocar meu casamento antes do meu orgulho", Irene Eubanks,Liahona janeiro de 2008, p37)